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Uma casa que nasce da curiosidade.

A casa EXPERIMENTO nasce com a história de vida da moradora. Ela é uma pessoa curiosa, ama fazer coisas novas, formada em farmácia bioquímica e agora, o experimento da vez, foi a sua própria casa, uma descoberta de como ela gostaria de viver no campo e o que seria um lar para ela. A obra teve início em 2016, onde a primeira parte ficou pronta e ela morou até retomar a segunda parte em 2023 e finalizada no mesmo ano.


Escolhemos os melhores visuais da casa para ter as janelas posicionadas, uma delas é a da sala, com vista para a mata nativa existente e preservada, que conta com muitas araucárias. Essa casa é localizada em um vale, pensada para se ter contato com a natureza seja visualmente ou quando sair da casa. Queríamos que a casa fosse harmonicamente parte do entorno e fosse gentilmente feita com materiais naturais da região. 


Os materiais escolhidos foram a pedra grês e a pedra grês branca, que são da região da serra gaúcha, compramos direto da pedreira em Gravataí-RS. Utilizamos também a madeira, que foi recolhida da região e feita por artesãos locais, desde as portas, pergolado, forro do teto interno, deck e até mesmo móveis da casa, proporcionando o conceito mais natural e utilizando madeiras caídas. O próprio concreto, aparecendo em alguns pilares que ficaram a mostra e também pelo teto de concreto em forma de régua, no hall de entrada. A piscina natural também foi feita com as pedras grês e é alimentada com água da nascente próxima. 


Por se tratar de uma casa em uma área campestre, a ação do tempo é inevitável, ali há muito vento, poeira, chuvas, então essa estética natural e o envelhecimento fazem parte da poética da casa, que contará uma história com cada ano que passa. Há uma escada caracol no acesso posterior, dando acesso direto ao deck. A porta foi pintada na cor azul com o intuito de marcar como um portal.


Quando falamos sobre gentileza em toda a casa, sendo desde os materiais construídos, até os artesãos, não poderíamos deixar de lado a parte interna, algumas portas foram garimpadas de uma demolidora, de casas que já tiveram suas histórias e agora vão continuar contando novas, sem precisar serem descartadas. E um dos tesouros que encontramos, foi a banheira, com os pés e ralo originais, da década de 40. Dando todo o charme ao quarto e sendo um momento de auto conexão da moradora. A lareira não poderia faltar, trazendo calor nos dias frios para a sala de jantar e cozinha.


A escada caracol acaba ganhando protagonismo com a cor azul, se tornando um detalhe brinco, se mesclando com os dias bonitos de céu azul. A escada também foi garimpada e reutilizada de outra casa, muito usada na primeira morada da casa, era a única e servia de acesso a parte debaixo e que decidimos manter nessa segunda fase final também. No paisagismo foi escolhido principalmente as hortênsias, por serem típicas da região.

Casa Experimento no ArchDaily

Uma casa que nasce da curiosidade.

29 de setembro de 2025

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