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Escalada Brasileira

Escalada Brasileira

São Paulo, SP, Brasil

A Escalada Brasileira nasce desse olhar: da arquitetura que se ergue em camadas vivas, das escadas naturais das favelas, dos espaços que se moldam na força da necessidade e na beleza da criatividade. Aqui, o caminho não é linear. Ele sobe, desce, se transforma—é um percurso coletivo, pulsante e imprevisível, assim como o Brasil.

Ocupamos a circulação da mostra como quem ocupa a cidade: trazendo arte, design e cor para espaços de passagem. Criamos uma trajetória que fala sobre potência e pertencimento, onde cada degrau é uma metáfora de nossa própria ascensão. Porque pensamos que toda casa pode ser grandiosa, que todo espaço carrega histórias, e que a arquitetura não pertence apenas ao alto padrão, mas à grandeza do que é popular, inventivo e vivo.

Latina demais para ser minimalista, nossa Escalada Brasileira não se contém em regras rígidas. Ela é orgânica, intensa, um reflexo da cultura que ressignifica e reinventa o que tem. É o contraste entre o que foi e o que pode ser. É o Brasil que construiu seus próprios sonhos, que escala sua própria história.
E essa jornada acontece em três etapas, cada uma marcada por cor, sentimento e transformação:


ENRAIZAMENTO – O COMEÇO (Térreo, Tons Terrosos)

Onde tudo nasce, onde os pés tocam a terra e as raízes se aprofundam. O térreo é o ponto de partida, um espaço de acolhimento, força e conexão com a origem. Aqui, os tons quentes e terrosos falam sobre pertencimento, sobre aquilo que nos sustenta e nos mantém firmes para a subida. Para semear um sonho, primeiro é preciso encontrar os pés no chão.


DEVOÇÃO – O PERCURSO (Segundo Andar, Tons Intensos)

A jornada avança e o coração pulsa mais forte. No meio do caminho, é a paixão que nos move, o desejo de continuar, a entrega absoluta ao próprio trajeto. O segundo bloco é vermelho, bordô, rosa—cores que vibram, que carregam intensidade, coragem e um amor profundo pelo caminho escolhido. Sonhar exige fogo, exige entrega, exige devoção.


CONQUISTA – O SONHO ALCANÇADO (Último Andar, Tons Neutros e Frios)

Depois da travessia, o respiro. O topo da escalada não é o fim, mas um momento de contemplação, de compreensão e plenitude. Aqui, os tons neutros e suaves trazem a paz de quem chegou e agora vê com clareza tudo o que construiu. O azul e o verde falam sobre horizonte, sobre amplitude, sobre um futuro que já não é mais promessa—é realidade.

A Escalada Brasileira homenageia o Parque da Água Branca não apenas por estar fisicamente inserida nele, mas por dialogar profundamente com sua memória, sua materialidade e sua função afetiva na cidade. Ao ocupar uma casa tombada, o projeto respeita e preserva sua história: esquadrias, texturas e imperfeições foram mantidas como marcas vivas do tempo, não como ruídos, mas como identidade. A OHMA não reformou a casa para apagá-la, mas para ressaltar sua potência com novas camadas de vida, cor e arte.
As cores são protagonistas do projeto. Escolhidas com precisão, elas não seguem tendências, mas evocam sensações profundas: acolhimento, paixão, contemplação. A OHMA é reconhecida por seu domínio da arquitetura cromática, e aqui as cores assumem papel narrativo, conduzindo o visitante por um percurso afetivo. Cada tom provoca um estado emocional específico, como se a escada se tornasse um corpo pulsante que se comunica através da cor.

A escadaria também dá lugar a uma curadoria potente de arte e design 100% brasileiros. Com coordenação da curadora Biba HABKA, o espaço reúne obras de mais de 40 artistas e estúdios independentes, com ênfase em vozes femininas, negras e LGBTQIA+. Além das obras, o projeto valoriza o design autoral nacional por meio de mobiliários exclusivos assinados pela OHMA, criados especialmente para cada pavimento. É uma arquitetura que não apenas ocupa o espaço, mas honra as pessoas e os territórios que a inspiram.

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